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Em ritmo de retomada, empresas do mercado imobiliário anunciam novos lançamentos

O mercado imobiliário em Curitiba deve seguir na toada de crescimento de lançamentos residenciais, a exemplo do ano passado quando, segundo dados da Associação dos Dirigentes de Empresa do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR), de janeiro a novembro, a cidade recebeu 11% a mais de empreendimentos e 44% a mais de unidades residenciais em relação ao mesmo período de 2016, o que representou 40 edifícios e 2.868 apartamentos novos colocados no mercado. Esse é o caso da Swell Construções e Incorporações, incorporadora que atua no segmento de alto padrão, que pretende lançar dois empreendimentos em Curitiba até o fim do ano.

O diretor de incorporação da Swell, Leonardo Pissetti, conta que um deles – chamado Riserva 35 – será lançado ainda no primeiro trimestre, na região do Alto da XV, e a previsão é que um segundo edifício, também de alto padrão, seja lançado até dezembro. Juntos, os empreendimentos vão contabilizar um Volume Geral de Vendas (VGV) de R$ 60 milhões. “Ainda, estamos adquirindo mais dois terrenos na cidade para novos projetos. A melhora na economia e as perspectivas de mercado indicam que 2018 tem tudo para ser muito bom”, diz.

Combinado à melhora do cenário econômico, a confiança para novos investimentos vem do bom resultado obtido em 2017. Pissetti conta que a incorporadora curitibana concluiu o Bonne Vie Home & Living, condomínio residencial em rua se saída no Portão, 60 dias antes do prazo de contrato e com 80% das unidades vendidas. Além disso, o Upside View, único lançamento feito pela empresa no ano passado, registrou 50% dos apartamentos vendidos no período de um ano e está com quase metade das obras concluídas, com cronograma adiantado ao prazo de entrega, em dezembro de 2019. “Não podemos reclamar de 2017, pois, foi ele superou as nossas expectativas”, comenta.

Apesar de ser um ano com eleições presidenciais, isso não deve acarretar mudanças drásticas para o comprador em 2018, segundo Pissetti. “O Brasil saiu da crise com uma retomada sólida. O crédito está mais barato, a empregabilidade subindo e esses são pilares que sustentam o crescimento. Lógico que as reformas tributária, previdenciária e política têm que acontecer. O país está hoje em 7º lugar no PIB [Produto Interno Bruto] Mundial, com perspectivas de ser o 5º, fazendo a lição de casa. Somos 200 milhões de consumidores e essas pessoas precisam de um lugar para morar”, argumenta.

Ainda que, historicamente, a inflação tenha alta em anos como esse em função da indefinição no cenário político, Pissetti diz que optar por uma compra planejada é a melhor alternativa para driblar uma eventual alta. “Se possível, comprar na planta com prazo de poupança e saldo final de repasse ou quitação corrigido pelo custo da obra – CUB [Custo Unitário Básico da Construção] ou INCC [Índice Nacional de Custo da Construção], sem incidência de juros”, aconselha.

Já quanto aos investimentos da construção civil, o diretor de incorporação da Swell, que também é vice-presidente da Ademi/PR, acredita que o impacto maior deve ser para as empresas cujos empreendimentos se enquadram no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). “Fica a dúvida se esse programa será mantido, ampliado ou mesmo reformulado num novo governo”, opina.

Apesar disso, Pissetti defende um estudo detalhado de viabilidade econômica do empreendimento para que o empresário da construção civil garanta capital de giro e coloque no mercado novos empreendimentos. “É preciso fechar a equação apoio à produção, velocidade de vendas e recursos para quitação final do comprador. Isso significa colocar no mercado um projeto com preço médio condizente com a região e o perfil do consumidor, ter crédito pré-aprovado para cobrir exposição de caixa e oferecer garantia de crédito para quitação ao comprador”, explica.

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